Rosângela Moro, a deputada eleita por São Paulo pelo partido União Brasil, tem sido foco de atenção devido aos seus expressivos gastos em viagens para o Paraná. Registrando um total de quase R$ 60 mil em deslocamentos ao longo de um ano, a advogada e esposa do ex-juiz Sergio Moro trouxe à tona discussões sobre o uso da cota parlamentar. Este artigo explora a frequência dessas viagens e as implicações políticas e eleitorais de suas escolhas.
Uso da Cota Parlamentar
Rosângela Moro optou por utilizar sua cota parlamentar disponibilizada pela Câmara dos Deputados para financiar suas frequentes viagens entre a capital federal e Curitiba, onde reside com Sergio Moro. Os registros disponíveis no portal da transparência indicam que:
- Frequência de Viagens: A deputada retornou à sua cidade natal ao menos uma vez por mês.
- Total de Viagens: Foram contabilizadas cerca de 57 viagens, sendo a maioria entre Brasília e Curitiba, e o restante ligando São Paulo à capital paranaense.
Questões Eleitorais em Pauta
Recentemente, a mudança de domicílio eleitoral de Rosângela para o Paraná gerou controvérsias, especialmente após sua eleição por São Paulo. Este fato desencadeou:
- Ação Eleitoral pelo PT: O partido questiona a legalidade da alteração de domicílio após a eleição, levantando debates sobre a representatividade eleitoral.
- Prazo para Justificativa: Rosângela tem um período de dez dias para apresentar suas justificativas ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.
Implicações Políticas
A estratégia de Rosângela ao mudar seu domicílio eleitoral para o Paraná ocorre em um momento delicado, com o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná agendando o julgamento da cassação do mandato de Sergio Moro para o início de abril. Isso sugere possíveis manobras políticas, onde Rosângela poderia emergir como uma candidata potencial à cadeira do Senado pelo União Brasil, caso ocorra a cassação de Moro.
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