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Explorando Destinos Escondidos na América Latina Para Fugir das Multidões

Explorando Tesouros Escondidos na América Latina: Destinos Para Fugir das Multidões

Viajar é um dos maiores prazeres de quem gosta de descobrir novos lugares, sabores e culturas. No entanto, o excesso de visitantes nos principais centros turísticos tem provocado overtourism – fenômeno em que a qualidade de vida dos moradores se deteriora e o viajante não consegue desfrutar com calma das atrações. Essa saturação fez surgir uma tendência: buscar destinos pouco explorados. Segundo uma pesquisa da Booking.com, 47 % dos viajantes brasileiros consideram escolher destinos menos conhecidos para evitar multidões e reduzir o impacto ambiental. Além disso, o relatório de tendências do Ministério do Turismo aponta que 63 % dos viajantes estão dispostos a explorar lugares menos populares para complementar seus itinerários tradicionais.

Neste artigo, vamos apresentar cinco tesouros escondidos na América Latina — quatro deles destacados pela Booking.com por seu potencial turístico e um extra que merece entrar no radar. Vamos explicar por que vale a pena fugir do óbvio, mostrar como planejar a viagem, como chegar a cada destino e compartilhar dicas para aproveitar com responsabilidade e inteligência.

Por que escolher destinos alternativos

Benefícios de fugir do óbvio

Ao optar por destinos fora do circuito clássico, o viajante encontra experiências mais autênticas, custos geralmente menores e maior interação com os moradores locais. Cidades menos visitadas tendem a conservar melhor seu patrimônio cultural, permitindo que você viva a história e a cultura de forma mais íntima. Outro benefício é a tranquilidade: ruas, trilhas e atrações menos lotadas tornam o passeio mais relaxante e seguro, principalmente para famílias e viajantes solos.

Sustentabilidade e impacto positivo

Explorar lugares pouco explorados também contribui para uma distribuição mais equilibrada do turismo. O relatório de tendências do Ministério do Turismo afirma que muitos viajantes estão dispostos a conhecer destinos alternativos justamente para reduzir a pressão sobre os destinos mais populares. Ao investir em cidades menores, o turista fortalece a economia local e estimula a preservação ambiental. Em zonas rurais, por exemplo, a renda gerada por visitas responsáveis incentiva os moradores a proteger a natureza e manter tradições.

Economia local e autenticidade

O dinheiro gasto em hospedagem, alimentação e serviços de turismo circula na própria comunidade, gerando empregos e melhoria de infraestrutura. Para os viajantes, o retorno é a vivência de algo genuíno — desde participar de festas regionais até provar pratos típicos e conversas com os habitantes. Além disso, muitos desses lugares apresentam preços mais acessíveis para hospedagem, passeios e alimentação, ajudando a otimizar o orçamento de viagem.

Cinco destinos pouco explorados

Serro (Minas Gerais, Brasil)

No coração da Serra do Espinhaço, a cidade de Serro guarda um patrimônio histórico e cultural raríssimo. Conhecida como “Terra do Queijo”, Serro preserva casarões coloniais, igrejas barrocas e um ritmo de vida que remete aos tempos da exploração do ouro. Segundo o Instituto Estrada Real, a cidade está localizada a cerca de 230 km de Belo Horizonte e chama a atenção de pesquisadores e turistas interessados em história.

Serro se destaca pela produção do Queijo do Serro, primeiro bem registrado como Patrimônio Imaterial de Minas Gerais (2002) e posteriormente reconhecido como Patrimônio Imaterial do Brasil (2008). Ao visitar fazendas de queijo e cachaça, o viajante descobre técnicas centenárias e degusta sabores autênticos. A cidade integra o Circuito dos Diamantes, um roteiro de turismo rural que inclui antigas fazendas produtoras de queijo e de cachaça.

Outro diferencial está nos distritos vizinhos, principalmente Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras, distantes cerca de 25 km e 30 km do centro respectivamente. Milho Verde é famoso por cachoeiras cristalinas e artesanato local, enquanto São Gonçalo preserva igrejas centenárias e ruas de pedra. O acesso a Serro pode ser feito de carro ou ônibus a partir de Belo Horizonte (trajeto de aproximadamente quatro horas), e há pousadas simples e aconchegantes no centro histórico.

No que diz respeito à infraestrutura, o governo de Minas Gerais tem investido em obras de mobilidade para incentivar o turismo. Uma reportagem da Agência Minas relatou que a construção de uma alça viária e a recuperação de estradas melhoram o acesso e vão favorecer atividades turísticas, especialmente relacionadas ao turismo histórico, cultural e gastronômico da região, inclusive o famoso Queijo do Serro.

O que fazer: caminhar pelo centro histórico, visitar o Museu Casa dos Ottoni, apreciar a vista do Pico do Itambé, participar da Festa de Nossa Senhora do Rosário (tradição de mais de 200 anos) e conhecer as cachoeiras de Milho Verde. Para ampliar seus conhecimentos sobre programas de fidelidade, confira nosso.

Dica de milhas: para quem mora longe, a melhor opção é voar até Belo Horizonte com milhas e seguir de carro até a cidade. Use programas como Smiles, LATAM Pass ou Azul Passagens para emitir passagens para BH e economizar com a locação de veículo.

Neuquén (Patagônia Argentina)

A província de Neuquén, no norte da Patagônia, é um verdadeiro parque de diversões natural. O artigo da Wikipedia sobre Neuquén destaca que a região atrai argentinos e estrangeiros ao longo de todo o ano e oferece diversas atrações, como San Martín de los Andes, Villa La Angostura, Los Arrayanes, Lanín, Nahuel Huapi e Laguna Blanca, além das termas de Copahue. No inverno, a província abriga importantes estações de esqui em Chapelco, Cerro Bayo e Caviahue.

Durante outras épocas, os viajantes podem fazer trilhas, pescar trutas nos rios e lagos da região e visitar o Museu Carmen Funes, em Plaza Huincul, onde estão expostos fósseis de dinossauros gigantes como o Argentinosaurus. Neuquén também abriga vinícolas e rotas de termas que combinam bem-estar e paisagens montanhosas.

Para chegar a Neuquén, a opção mais prática é voar para a capital da província, Neuquén Capital, ou para San Martín de los Andes (aeroporto Chapelco) e alugar um carro para percorrer os parques e vilas alpinas. A melhor época vai de novembro a março para atividades de verão e junho a setembro para esquiar. Hospedagens variam de pousadas familiares a hotéis boutique em San Martín e Villa La Angostura.

Chachapoyas (Peru)

Localizada na região amazônica do Peru, Chachapoyas é a capital da província e ponto de partida para explorar alguns dos sítios arqueológicos e naturais mais incríveis do país. O portal oficial Film in Peru, da PromPerú, descreve que a região oferece atividades variadas: é possível conectar-se com a natureza na Cachoeira de Gocta, uma imensa queda d’água que impressiona viajantes de todo o mundo, e também viajar ao passado visitando a Fortaleza de Kuélap, uma antiga cidade murada da cultura Chachapoya com espaços administrativos, religiosos e casas construídas com pedra.

Chachapoyas é considerada um dos pontos turísticos mais movimentados do nordeste peruano e serve de base para novos exploradores. Para chegar lá, há voos diretos de Lima com duração aproximada de 1h30 ou ônibus interprovinciais saindo de cidades como Tarapoto (8 h), Chiclayo (10 h), Trujillo (13 h) e Cajamarca (10 h). Quem prefere dirigir pode fazer trajetos semelhantes com algumas horas a menos.

Além de Gocta e Kuélap, a região abriga o Cânion de Sonche, as cavernas de Leo Templo Caverns, as cataratas de Yumbilla, sarcófagos pré-incas e trilhas pela floresta de nuvens. O clima varia entre 13 °C e 23 °C, por isso leve roupas de meia-estação e capa de chuva.

Dica de milhas: Emita passagens para Lima usando pontos dos programas Smiles ou LATAM Pass e depois compre o voo local com companhias peruanas. Se preferir fazer um mochilão, pense em incluir outras cidades peruanas e use passagens multidestinos para acumular mais milhas.

Nuquí (Chocó, Colômbia)

Se você busca aventura e contato íntimo com a natureza, Nuquí, na costa pacífica da Colômbia, é o destino perfeito. O site oficial Colombia Travel descreve Nuquí como um município exótico no departamento de Chocó onde o mar e a selva se encontram. O texto destaca que Nuquí é um destino ideal para amantes da natureza, pois oferece tranqüilidade, abundância de flora e fauna e um ambiente propício para desligar-se da vida urbana.

A atração mais famosa é o avistamento de baleias-jubarte: de julho a novembro, as baleias visitam as praias de Nuquí, proporcionando um espetáculo inesquecível. A página oficial explica que os visitantes também podem fazer surf, mergulho, pesca artesanal, ecoturismo e trekking, explorando praias como Guachalito, Coquí, Joví, Termales e Morromico. Outras maravilhas incluem cascatas, rios cristalinos, praias solitárias e piscinas termais.

Para chegar, há voos saindo de Medellín ou Quibdó. O acesso às praias se dá por lancha ou trilhas, dependendo do nível da maré. A infraestrutura de hospedagem é simples e rústica: pousadas familiares e lodges ecológicos. A melhor época para visitar vai de junho a outubro, período com clima mais seco e mar calmo.

Dica de milhas: Use programas de companhias como Copa Airlines ConnectMiles ou Smiles (parceira da Avianca) para emitir passagens até Medellín. Considere combinar sua viagem com outros destinos colombianos para maximizar o acúmulo de pontos.

Outros achados na região: Bento Gonçalves (Rio Grande do Sul, Brasil)

Embora não esteja na lista da Booking.com, Bento Gonçalves — no interior do Rio Grande do Sul — merece ser mencionado entre os destinos pouco explorados para brasileiros. Conhecida como a capital brasileira do vinho, a cidade guarda forte herança italiana, excelentes vinícolas e belas paisagens de serra. Segundo reportagem da Booking.com (2018) sobre destinos econômicos, Bento Gonçalves é uma cidade colonizada por italianos e famosa por seus vinhedos; é ideal para enoturismo e oferece queijos e salames famosos.

O turista pode percorrer o Vale dos Vinhedos, fazer degustações em vinícolas como Miolo e Salton, passear de Maria Fumaça entre Bento Gonçalves e Carlos Barbosa e explorar o Parque Cultural Epopeia Italiana. A gastronomia inclui restaurantes de culinária colonial italiana, e hotéis variam de pousadas rurais a resorts. Para chegar, voe até Porto Alegre e dirija por cerca de 120 km até a serra gaúcha.

Planejamento de viagem

Como chegar e se locomover

  • Serro: Aeroporto mais próximo em Belo Horizonte. De lá, é possível alugar carro ou pegar ônibus para Serro (aprox. 4 h). Dentro da cidade, deslocamentos são a pé ou de carro para visitar distritos.
  • Neuquén: Voos diretos ligam Buenos Aires (Ezeiza ou Aeroparque) a Neuquén Capital. Há também voos para San Martín de los Andes. Para explorar os parques, alugue um carro ou contrate excursões. A estrada dos Sete Lagos conecta San Martín a Villa La Angostura.
  • Chachapoyas: Voos regionais partem de Lima para Chachapoyas (1h30). Quem prefere ônibus pode partir de Tarapoto (8 h), Chiclayo (10 h), Trujillo (13 h) ou Cajamarca (10 h). Na cidade, use táxis ou vans locais para chegar aos atrativos.
  • Nuquí: O acesso principal é via voos desde Medellín ou Quibdó. Do aeroporto de Nuquí, siga de barco para praias e comunidades. Algumas pousadas organizam transfers. Prepare-se para caminhar em trilhas na mata.
  • Bento Gonçalves: Voe a Porto Alegre, alugue um carro e dirija até Bento (120 km). Há também ônibus intermunicipais. Para visitar vinícolas, contrate tours ou use aplicativos de transporte.

Melhor época para visitar

  • Serro: Outono e primavera são ideais (abril a junho e agosto a outubro), com clima ameno e menor chance de chuva. No verão, as cachoeiras estão mais cheias.
  • Neuquén: Verão (novembro a março) para trilhas e lagos; inverno (junho a setembro) para esqui. Na primavera, flores e clima suave combinam atividades ao ar livre.
  • Chachapoyas: Clima ameno o ano todo, mas evite a estação das chuvas (fevereiro e março). Setembro a novembro é ideal para visitar a cachoeira de Gocta.
  • Nuquí: Para observar baleias, vá entre julho e novembro. De dezembro a fevereiro chove mais; entre março e maio o clima é agradável para surf.
  • Bento Gonçalves: Fevereiro a abril coincide com a colheita da uva, época das vindimas. No inverno, o frio e o charme serrano atraem casais.

Onde se hospedar e comer

  • Serro: Hospede-se em pousadas no centro histórico ou em fazendas nos distritos. Na gastronomia, prove o queijo do Serro, a broa de milho verde e a cachaça artesanal.
  • Neuquén: Em San Martín de los Andes e Villa La Angostura há hotéis boutique, cabanas e hostels. Não deixe de experimentar truta patagônica, cordeiro patagônico e chocolates artesanais.
  • Chachapoyas: Existem hotéis simples na Plaza de Armas e hostels para mochileiros. Peça juanes (arroz cozido em folha de bananeira), café da região e cuy assado.
  • Nuquí: As pousadas são rústicas e sustentáveis; muitas incluem refeições. Saboreie pescados frescos, arroz com coco, frutas tropicais e conheça as receitas afro-colombianas.
  • Bento Gonçalves: A cidade oferece hotéis fazenda, pousadas e resorts. Experimente galeto al primo canto, polenta, tortéi, vinhos espumantes e sucos de uva.

FAQ

Quais são as principais vantagens de visitar destinos pouco explorados?

Além de fugir das multidões, o turista experimenta autenticidade, tem acesso a preços mais justos e contribui para a economia local. Destinos alternativos proporcionam contato mais próximo com a cultura e a natureza sem a saturação de grandes centros turísticos.

Como chegar à cidade de Serro, em Minas Gerais?

O aeroporto mais próximo fica em Belo Horizonte. De lá, a viagem de carro ou ônibus dura cerca de quatro horas. Há também rotas pelos distritos de Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras.

É possível visitar a Fortaleza de Kuélap e a Cachoeira de Gocta em uma mesma viagem?

Sim. Chachapoyas é a base para explorar ambos os atrativos. Reserve pelo menos três dias para apreciar cada um com calma e contrate guias locais.

Quando é a temporada de avistamento de baleias em Nuquí?

A temporada vai de julho a novembro, quando baleias-jubarte visitam as praias da região.

Bento Gonçalves é indicado apenas para apreciadores de vinho?

Não. Além das vinícolas, a cidade oferece passeios de maria-fumaça, parques, museus e uma rica culinária ítalo-gaúcha. É um destino indicado para famílias, casais e amantes da cultura.

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